Permitir Cookies

Este site utiliza cookies para melhorar a experiência do usuário. Veja nossa Política de Privacidade


Reformar para mudar de vida


Dizem que qualidade de vida é uma entidade vaga e etérea, sobre a qual todo mundo fala, mas ninguém sabe claramente o que é. A verdade é que qualidade é um conceito subjetivo, que depende de quem busca e pode se ligar a diversos outros conceitos. Pensar em qualidade de vida é falar de autoestima e bem-estar pessoal, que depende de uma série de aspectos como a capacidade funcional, nível socioeconômico, estado emocional, interação social, atividade intelectual, autocuidado, suporte familiar, estado de saúde, valores culturais e religiosos, satisfação com o emprego ou com as atividades diárias e o ambiente em que se vive. Esse conceito, portanto, depende do nível sociocultural, faixa etária e aspirações pessoais de cada indivíduo.

A busca pela melhoria na qualidade de vida passa, sem dúvida, por uma reforma na casa. Talvez a reforma seja o melhor exemplo, pois a casa é um reflexo de quem somos, de nossa cultura, estilo de vida e metas de futuro. De acordo com Shirlei Abati Brambila e Dionei Brambila, da Perfect PVC, a busca por uma reforma acompanha a estabilidade das famílias. “Depois de anos vivendo na mesma casa, precisamos dar uma repaginada. Algumas vezes não é necessário mudar o layout para gerar qualidade de vida, conforto e beleza, pois é possível garantir tudo isso com novos revestimentos, nova pintura, troca das esquadrias, ou seja, com mudanças simples e eficazes”, explicam.

Para a arquiteta Juliana Aparecida Biasi, existem dois grandes grupos de clientes que buscam arquitetos e/ou engenheiros para reformas: aqueles que já possuem um imóvel e desejam reformar ou ampliar um cômodo ou fachada; e aqueles que adquirem um imóvel antigo e estão dispostos a reformá-lo por completo. “Em ambos os casos sempre há a procura para deixar sua residência única e com seu gosto pessoal”, pontua Juliana. Na mesma linha de análise, a designer Jéssica Celeski esclarece que as reformas acontecem porque as pessoas buscam atualizar suas casas de acordo com as tendências de materiais, cores, móveis, além da integração de ambientes como sala e cozinha, e da criação de áreas de convivência como salões de festa.

Mas se engana quem acredita que uma residência só será atualizada direito se trocar todos os móveis, derrubar paredes e receber, no final, uma casa em que tudo é novo. A ideia de jogar tudo fora e comprar novos itens acaba sendo difundida por alguns programas de decoração, enquanto o reaproveitamento dos materiais pode passar despercebido pela audiência ou ter menor destaque em alguns projetos. Jéssica acredita que a reforma deve considerar os itens que os proprietários já possuem como um ponto de partida do projeto. “Muitas vezes, aquele móvel que a família tem ainda pode ser muito útil, pois está em bom estado e só precisa de uma repaginada para ficar com ares contemporâneos. Isso ajuda até a reduzir o custo total do projeto, pois nunca se sabe o que vai encontrar em uma reforma”, aponta a designer.

 

MAIS CONFORTO!

Um dos principais desejos durante uma reforma é tornar a casa mais confortável e prática, com baixa manutenção e fácil limpeza. “Por isso, cada vez mais as pessoas têm buscado as esquadrias em PVC. Elas tem a maior garantia do mercado, chegando a 10 anos, um design e acabamento impecáveis, maior segurança e isolamento acústico superior”, explica Dionei. Trabalhando com a Kömmerling, o maior fornecedor de sistemas de perfis para janelas na Alemanha e mercados internacionais, as esquadrias oferecidas pela Perfect possuem grande resistência aos agentes naturais como chuvas ácidas e maresia, livres de qualquer componente que traga danos ao meio ambiente e  ainda podem ser reaproveitadas para outros fins como forros ou caixinhas de luz.

Segundo Shirlei, elas têm um reforço interno de aço galvanizado, o que dificulta o arrombamento. “Além disso, o PVC não é condutor de temperatura e isso garante um isolamento térmico muito superior     a outros materiais como o alumínio. Isso faz com que os custos de climatização nas residências sejam reduzidos em até 65%. Os vidros com câmara de gás atingem o maior nível de excelência do mercado e por não serem esquadrias pintadas, não descascam e nem amarelam, mas aceitam pintura. Então são dezenas de opções de cores e formatos que podem fazer com que a obra fique única e se encaixe em diversos tipos de projetos de acordo com a criatividade do cliente e do profissional”, diz a proprietária.

Para oferecer a melhor experiência para o cliente, a empresa buscou a capacitação de seu pessoal e a inovação a partir da automação. “A nossa equipe é capacitada para fazer a substituição das esquadrias, também conhecida como retrofit, para que o proprietário não precise contratar mais de uma empresa e gerenciar tantas pessoas envolvidas. Também possuímos esquadrias automatizadas com abertura por controle remoto, por senha, cartão magnético ou leitura digital. As esquadrias ainda aceitam automação e programação por controle geral ou celulares. As persianas embutidas podem ser programadas ou acionadas de qualquer lugar do mundo que tenha sinal de internet. Para os clientes mais exigentes temos acionamento por comando de voz e vidros inteligentes que mudam de cor em um toque ou comando”, apresenta Dionei.

 

EM BUSCA DE TENDÊNCIAS

Quando o bichinho da reforma começa a aparecer, não dá para segurar a vontade de pesquisar novas ideias para mudar um ou dois ou todos os cômodos. Quase sem perceber, o histórico do seu navegador começa a ficar lotado de links de decoração e suas pastas no Pinterest nunca receberam tantos pins. Mas você sabe, com certeza, quais são as suas reais necessidades?

“É muito comum vermos pessoas querendo aproveitar as tendências de usar materiais reciclados ou paletes, materiais alternativos, pensando na sustentabilidade. O cuidado que temos que tomar é em reconhecer se esse produto é realmente sustentável e se vai se adequar ao projeto na questão do preço, por exemplo. Se formos utilizar um palete, com a ideia de reaproveitar algo que seria descartado pela indústria, todo tratamento necessário no produto muitas vezes supera o custo de comprar um novo. Outros materiais como o couro ecológico, só são considerados ecológicos porque não tem origem animal, mas um boi não morre apenas pelo couro não é? Ao contrário, um jacaré ou uma cobra podem ser capturados e mortos apenas para usar a pele e isso seria horrível! O boi morre essencialmente pela carne a o couro muitas vezes é um subproduto. A análise é um pouco mais profunda quando pensamos no que é realmente sustentável. Eu procuro trabalhar com esses elementos e trazer para os projetos algum elemento com essa abordagem para que o cliente perceba é uma necessidade para além da tendência”, comenta Jéssica.

De acordo com a designer, projetos de interiores devem ser pensados a partir do ponto de vista do cliente e das necessidades dos moradores. Isso se torna especialmente importante quando se fala em uma reforma para dar autonomia a uma pessoa com deficiência (PCD). “A chave é pensar em como o cliente vai usar e se movimentar. Um PCD que use cadeira de rodas, por exemplo, precisa de mais áreas de manobra, logo, os móveis precisam garantir mais espaço. A área do fogão, por sua vez, não deve ter nada em baixo para permitir que a pessoa cozinhe de frente para as panelas e não de lado. Já temos várias opções de automação residencial que são muito bacanas para as PCDs e que vão além do básico dos controles por voz. Estamos falando sobre sistemas de armários que sobem e descem para permitir acesso, etc.”, salienta a designer.

Nestes casos, uma reforma pode não ser nada barata. “Pode ser mais barato construir do que reformar. Isto porque quando você instala todos esses sistemas na casa, precisa observar a fiação para não dar uma sobrecarga e é muito provável que precise refazer a instalação elétrica. Só que essa não é a realidade de todo mundo. Então precisamos sempre buscar soluções alternativas, que se encaixem para a maioria”, conclui Jéssica.

 

MAIS PERTO DA NATUREZA

O retorno à natureza tem sido um desejo cada vez mais latente. Mesmo nós, que moramos em uma região privilegiada por ainda poder encontrar áreas verdes ao olhar pelas janelas, buscamos trazer a natureza para dentro de casa como uma forma de reduzir os níveis de ansiedade e estresse, melhorar o ar, entre outras razões. Há algum tempo, temos buscado jardins de inverno como alternativas para proteger flores e plantas. Entretanto, eles não fazem sucesso apenas em regiões de clima frio.

Juliana explica que todo o país tem buscado por projetos desse tipo e não somente ele volta a fazer sucesso, mas também as paredes verdes e soluções de jardins, hortas e herbários cultivados em vasos e floreiras em apartamentos. “Até os escritórios têm encomendado projetos de ambientação paisagística para diminuir o estresse de seus funcionários, estas obras incluem jardins de inverno, paredes verdes e especificações de vasos e mobiliários para ambientes internos e varandas”, diz a arquiteta.

Mas não estamos falando apenas de paisagismo, como um termo genérico. A arquiteta explica que existe uma grande diferença entre um projeto de paisagismo e um projeto de arquitetura paisagística, pois “o projeto de paisagismo envolve a especificação vegetal de todo o jardim, de vasos e floreiras, pode ser executado por arquitetos, engenheiros agrônomos, engenheiros florestais, biólogos e artistas plásticos. Já o projeto de arquitetura paisagística engloba o projeto, planejamento, gestão e preservação de espaços livres, urbanos ou privados. Este tipo de projeto só pode ser executado por arquitetos e atende aos itens de um projeto de paisagismo, incluindo também elementos construídos – como churrasqueiras, espaços de deck, espaços gourmets, entre outros; especifica e detalha o mobiliário, espelhos d’águas, piscinas, iluminação, pavimentação, muros, cercas, paredes e coberturas verdes, entre tantos outros elementos que constituem o ambiente externo”.

A maior procura por projetos de paisagismo e arquitetura paisagística tem sido, porém, por incorporadoras e construtoras. “Estes clientes já têm o conhecimento de que um jardim projetado e implantado gera uma valorização de até 15% nos imóveis. Isso significa que, por exemplo, cada unidade de apartamento com valor de venda de R$200.000 terá uma valorização de até R$30.000,00 por unidade após a implantação de um belo jardim. Ainda vale salientar que áreas externas como piscinas, cozinhas gourmets, playgrounds, entre tantas outras, aumentam a atratividade do imóvel”, esclarece Juliana. Isto não significa, que não seja possível incorporar estes projetos depois que o imóvel está pronto. Segundo ela, é essencial a conversa e bom relacionamento com o arquiteto criador do projeto da edificação e com os engenheiros dos projetos complementares, principalmente ao que condiz aos projetos elétricos e hidrossanitários, tão necessários para a previsão de infraestrutura que atenda a piscinas, fontes, áreas gourmets e churrasqueiras, assim como a boa iluminação do ambiente externo no período noturno. “Na escala residencial o projeto pode ser apenas um planejamento das espécies vegetais em um jardim, assim como pode englobar os projetos de muros e portões, escolha de mobiliário e vasos, projeto de iluminação exterior, projeto e especificações de materiais de caminhos, pisos, piscinas, fontes, lagos, pérgolas, espaços gourmets, entre outros. Existem duas evoluções de um projeto de arquitetura paisagística: aquela em que o projeto de arquitetura paisagística engloba o projeto de tudo que está externo à edificação e aquele em que os espaços externos já foram desenvolvidos pelo arquiteto criador do edifício e o paisagista o complementa com a especificação da vegetação, vasos e mobiliário”, aponta.

Em obras mais arrojadas, o telhado verde é um interessante artifício para garantir uma estética diferenciada e uma melhoria no conforto térmico e acústico. “Hoje o mercado dispõe de inúmeras soluções de implantação destes sistemas, que pode ser pensado já em projeto, antes da construção; ou posterior à construção, mas neste segundo caso comumente são necessárias adaptações na estrutura dos telhados existentes pois as coberturas verdes necessitam de boa drenagem e inclinações máximas e mínimas da sua base para que o sistema funcione corretamente. Outra solução interessante para quem deseja ter uma residência ‘mais verde’, mas que não quer obras longas e dispendiosas, é a parede verde, cujo sucesso de instalação também vai depender da contratação de um profissional que tenha conhecimento sobre espécies vegetais, pois a especificação das plantas irá depender da orientação solar da fachada onde se deseja locar a parede verde”, conclui Juliana.

Seja qual for a necessidade da sua família na hora da reforma, contratar a equipe certa, que entenda as suas necessidades e desejos é a chave para tornar a sua casa um lugar ainda mais aconchegante e promover aquilo que todos buscamos: qualidade de vida.


Matérias Relacionadas
COMENTÁRIOS

Permitir Cookies

Este site utiliza cookies para melhorar a experiência do usuário. Veja nossa Política de Privacidade