Se você morou em Videira nos últimos 30 anos, certamente já comeu algum dos bolos feitos pela Dona Íris Schafer De Martini. E se não foi um bolo, pode ter sido um salgadinho de festa, uma cuca ou um pão.
Se você morou em Videira nos últimos 30 anos, certamente já comeu algum dos bolos feitos pela Dona Íris Schafer De Martini. E se não foi um bolo, pode ter sido um salgadinho de festa, uma cuca ou um pão.
Elogio. Discurso em favor ou em louvou a alguém. Você já pensou no que poderia dizer sobre as pessoas que te cercam? E sobre as figuras que impulsionam a sua vivência. Quem pensou nisso foi a advogada e graduanda em Letras, Morgana de Melo Feijão de Nogueira Fernandes, que publicou o conto “três elogios” com a Êxito em 2020. Com um texto profundo e cheio de reflexões, os três elogios de Morgana dialogam com personalidades fundamentais para o cristianismo e falam, ainda, muito sobre nós mesmos.
Ela nasceu no dia do santo e como era tradição na época recebeu seu nome em homenagem. Marilei ganhou as bênçãos de São Sebastião, o santo protetor da fome, da peste e da guerra, e embora ela não tenha lutado em uma guerra armada travou uma verdadeira batalha para unir os acervos dos Cartórios do Distrito de Lourdes e de Rio das Pedras. Agora longe das escrituras, Marilei Sebastiana Gomes dos Santos está pronta para viver uma nova aventura.
Ela tinha 15 quando liderou uma causa em busca do bem-viver. Era jovem quando se lançou na briga e continuou eternamente jovem quando foi eternizada nas artes e na memória. Maria Rosa, a Joana d’Arc do sertão do Contestado, é exemplo para quem foge da opressão e exemplo para as mulheres que buscam uma vida melhor. Em Caçador, seu nome é exemplo de um novo começo.
No palco as cortinas se abrem. A luz ilumina quatro silhuetas. Abre-se um coro de vozes harmoniosas e perfeitamente ensaiadas e entre graves e agudos muito bem colocados em cada nota cantada precisamente, eles encantam a platéia. Os aplausos que motivam os artistas aqui também promovem a união de uma família. Existem paixões que são herdadas e no caso dessa família, a música corre forte nas veias. A música fez da Família Paganini não só uma família, mas um negócio.
Uma jogada. Lógica. Estratégia. Este é o xadrez. Um movimento que orienta todo curso de uma vida. Este é o xadrez da vida real. Não se trata apenas de um tabuleiro e de peças que possuem formas determinadas de agir. Se trata da forma de ver e viver. São as escolhas que determinam para onde vamos, quando agimos e quando olhamos no fundo dos olhos da vitória ou da derrota. Foi o xadrez que mudou a vida de Juliano Zonta. É o xadrez que orienta as ações do Professor Pena.
“Para tocar um instrumento não é preciso ter um dom. Vale muito mais ter alguém que dê uma oportunidade. O ‘dão’ é melhor que o dom”, assim nos falou o professor e maestro Robson José Castilho Gregório momentos antes de uma apresentação da Fanfarra de Matos Costa. Há seis anos trabalhando com música, Robson e a comunidade matos-costense podem se orgulhar das expressivas conquistas das crianças com o brilhante desempenho da fanfarra e outros grupos formados pelas crianças de Matos Costa."
O rádio sintonizado em uma energia local, tocando uma música do momento nos fez sentir em casa. O cheiro do couro nos invadiu e permitiu que fizéssemos uma viagem no tempo. Faça chuva ou faça sol, ele estava lá. Chega as sete e meia e sai as dezoito horas. Realiza um trabalho de artista. Seus olhos contam histórias. Bem humorado no auge de seus 86 anos, o Sr. Luiz Bocca nos deu uma aula sobre seriedade, trabalho, boa índole e amor. Sua trajetória como sapateiro começou antes de pisar em terras videirenses, mas aqui o seu trabalho se consolidou. Sapateiro a 62 anos, confidenciou-nos sobre sua vida e sua jornada. E que jornada!
Ela não viu, mas ainda lembra. A memória brincou com seus pensamentos até que recuperasse aquela que seria uma marca em sua trajetória: quando recém-nascida, sua mãe a entregou a Deus. E da devoção se desenhou a história de quem doou sua vida aos demais e viu nas crianças a construção do futuro. Para a Irmã Ilva cuidar dos outros é dar-lhes a oportunidade de construir sua própria história com autonomia e solidariedade.
Imagine uma pessoa sorridente a plantar sementes de girassol na terra fofinha e regando pacientemente, até que virem lindas flores. Agora aplique essa teoria à educação e perceba como são similares. Foco e comprometimento sempre foram duas de suas qualidades mais admiradas. Em tudo que faz coloca boas doses de emoção e amor. Afirma com todas as letras e muito bom humor: “Eu gosto de gente!” e assim confirmamos que mesmo depois de algum tempo ensinar continua sendo a menina dos olhos de Carmem Maria Biscaro Verona.